Numa simples tabuleta, com a inscrição Casa do artesão Art mang Marajó encontramos um artista singular, com um trampo confeccionado, a partir de argila e de madeira, com imagens que destacam elementos marajoaras.
O artista é Ronaldo Guedes. Numa entrevista descontraída, Ronaldo falou de suas preocupações ambientais. A partir de seu olhar estético, utilizando-se de instrumentos tão simples, mas de uma expressividade impressionante em uma exposição de cerâmica, artesanato e tapeçaria, Ronaldo participa das atividades da Secretaria Municipal de Turismo de Soure, próximo ao trapiche.
No seu “atelier” há registros da presença de vários visitantes, das diversas regiões do país e, também, de outros países. A força e o encanto dessa expressão, tipicamente marajoara, observam-se elementos da paisagem sourense como: o búfalo, o caboclo, o indígena etc.
Ronaldo, dentre tantos, é um desses artistas desconhecidos pela mídia, que faz do seu trabalho não “um ganha pão”, mas, segundo suas palavras, “escrever com minhas próprias mãos de um jeito diferente”. Entre os projetos, de Ronaldo, estão oficinas que beneficiam a comunidade local, gerando uma fonte de renda alternativa, cumprindo, dessa forma, um papel de responsabilidade social.
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