Por influência de nossos avós e de outras pessoas mais velhas, sempre ouvimos histórias que aos poucos passam a compor o corpo tecido de nossa infância. De nossa vida. Assim, também, aconteceu com Rosalina Henrique, contadora de histórias ministrante da oficina CONTADORES DE HISTÒRIAS PALAVRAS ANDANTES no XII IFNOPAP que contando e lendo histórias para alunos das escolas públicas de Belém aprendeu que a sensibilidade dos professores com relação ao universo das narrativas é mais do que fundamental para a efetivação de um bom trabalho de leitura na formação de leitores, gerando futuros professores, escritores, jornalistas, políticos, artistas, pessoas comuns como dona de casa, motorista... Cientes de seus deveres e direitos na construção de um sentido para a sua realidade e o estar no mundo, segundo nos conta: “todo mundo brinca se você brinca, todo mundo lê se você lê, da mesma forma, acontece com o professor. Se o professor lê, o aluno sente-se incentivado a ler, a adentrar no mundo do conhecimento”. É sempre com essa idéia que Rosalina realiza as suas oficinas e muito especialmente, a oficina Contadores de histórias, realizada em Soure neste IFNOPAP que em meio ao acrisolado calor marajoara promoveram na oficina em que se estudou, se leu, e se contou a história do Menino que não sabia o que ia ser quando crescesse e todos descobriram que eram eles os contadores de histórias dos seus alunos, porque o professor é um provocador de idéias, um instigador de opiniões. São eles que carregam um fino pote cheio de sabedoria, os alunos.
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