Campus Flutuante

Duas lindas que eu tive a felicidade de conhecer e tenho a alegria de conviver...

Duas queridas que, hoje, eu considero mais que amigas. A junção na medida certa do dinamismo e da literariedade das coisas. As que fazem acontecer.

Entre tantas idas e vindas dos mais diversos lugares, sobre as mais diversas ondas, a gente para e pensa “mas qual é mesmo o valor de uma equipe?”, “mas qual o motivo de trabalhar tanto se sempre tem alguém pra nos por pra baixo?”... Ano passado eu aprendi, mais uma vez na vida, a resposta:

A gente trabalha muito pra olhar o sorriso do garotinho que nunca usou um computador, a gente até se aborrece para que o outro esteja satisfeito, a gente supera as desvirtudes do ‘não se dar bem com fulano’ pra que o conjunto independa de problemas internos e menores. Um evento inteiro pode se refletir em uma pessoa da equipe, então precisamos estar sempre bem. A gente trabalha e não se cansa de ver que há sempre muito trabalho a ser feito... é por isso que as coisas movem as pessoas, os rios, as florestas, as narrativas (como bem disse a Professora Dra Florinda).

Vocês fazem isso tão bem que eu nem consigo qualificar em palavras. Quando, com todo um jeito próprio, ouve-se um “minha filhinha” ou um “já, Já?” as coisas param, por um instante, mostrando que já se está aprendendo, que já se está envolvido pela dinâmica do trabalho e do estar entre amigos, gosto disso... gosto dos silêncios que explicam.

“Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!”
(Machado de Assis)

Pois bem, entre navegações e sóis de fins de tarde; e chuvas de meios de tarde; e luas de começos de noite, nada mais certo pra dizer que: continuem repassando essa força que vocês têm, junto com os sorrisos e os abraços, junto com o rio de coisas que vocês realizam, junto com as tarefas, com as dificuldades, junto com a gratificação pessoal que vocês dividem conosco (até se quiserem dividir o choro, pois a equipe é chorona também... rsrs).

Amo-as!

Janice Farias